Dia de ir a Cascais e Estoril. O dia amanheceu nublado, e quando chegamos em Lisboa, para pegar o trem rumo a Cascais, primeiramente, começou a chuviscar. Pronto, acabo o passeio e tambéma a praia...
Cheviscou um pouco, mas logo começou a abrir o sol. Foi a aí que Ana Paula criou o "abraço ao sol". Ela tanto chamou o sol, que ele apareceu. (Obrigado, Ana Paula!)
Bom, Cascais é uma vila que se situa a cerca de 30 minutos de Lisboa, junto à orla marítima e possui possui cerca de 33 300 habitantes. É a quinta vila mais populosa de Portugal e tem se recusado a ser elevada a categoria honorífica de cidade, por motivos turísticos.
A vila de Cascais é, desde finais do século XIX, um dos destinos turísticos portugueses mais apreciados por nacionais e estrangeiros uma vez que o visitante pode desfrutar de um clima ameno, das praias, das paisagens, da oferta hoteleira e gastronómica variada, animação.
Caminhando pela vila (já que não posso chamar de cidade), minha mãe falou que o então técnico da seleção portuguesa de futebol, o brasileiro Luiz Felipe Escolari (o Felipão), morava por alí.
Bom, não queria ver o Felipão mesmo, mas estava na hora de lanchar. E nada mais garantido e "barato" (para os padrões europeus) do que o Mc Donald's.
Depois do lanche, fomos caminhar mais um pouco pela vila, que apresenta um aspecto bastante agradável, com vários restaurantes e lojinhas. É uma vila de praia mais chique.
Fomos andando mais (para o terror de minha mãe que sabe que ando, ando e ando...) até chegarmos na Boca do Inferno. Sim, é isso mesmo. chegamos à Boca do Inferno.
Boca do Inferno é um monumento natural, cujo nome foi atríbuído devido à analogia morfológica e ao tremendo e assustador impacto das vagas que aí se fazem sentir. Pena que quando fomos as águas estavam fracas, mas em outra oportunidade pude presenciar o porquê do nome, pois a água ao bater nas rochas fazem um imenso barulho.
A característica da Boca do Inferno que compõe a rocha na falésia é de natureza carbonatada. A erosão exercida pela ação das águas das chuvas que, contendo dióxido de carbono dissolvido, provocam a dissolução do carbonato. Através deste processo formam-se cavidades e grutas no interior dos calcários.
Fala-se que seja bem possível que a Boca do Inferno tenha sido uma antiga gruta. Com o abatimento das camadas superiores a gruta terá sido destruída, restando uma enorme cavidade a céu aberto.
Voltamos para a vila para nos direcionar à praia e tomar um banho no mar. Mas antes, uma parada para fotos.
Chegamos à praia. Daniel e Luiz já foram animados entrando na água. Em seguida Ana Paula, Renato e eu. As águas não são geladas... só são congelantes; algo com a temperatuda próxima a zero Kelvin, ou zero absoluto (quem não lembra de química clique aqui). Ana Paula quase não volta, pois não conseguia nem se mexer.
Bom, chega de se congelar.
Continua em: 07/05/08 (2ª parte) - Estoril
Nenhum comentário:
Postar um comentário